Conforme DSM V (2010, p.), o diagnóstico de transtorno esquizoafetivo baseia-se em uma avaliação de um período ininterrupto da doença durante o qual o indivíduo continua a exibir sintomas ativos ou residuais da doença psicótica.
Embora não necessariamente, o diagnóstico costuma ser feito durante o período da doença psicótica.
Abaixo são listados os critérios diagnósticos, conforme DSM V (2010):
- Um período ininterrupto de doença durante o qual há um episódio depressivo maior ou maníaco concomitante com o Critério A da esquizofrenia.
Nota: O episódio depressivo maior deve incluir o Critério A1: humor deprimido. - Delírios ou alucinações por duas semanas ou mais na ausência de episódio depressivo maior ou maníaco durante a duração da doença ao longo da vida.
- Os sintomas que satisfazem os critérios para um episódio de humor estão presentes na maior parte da duração total das fases ativa e residual da doença.
- A perturbação não pode ser atribuída aos efeitos de uma substância (p. ex., droga, abuso de medicamento) ou a outra condição médica. I Determinar o subtipo:
295.70 (F25.0) Tipo bipolar: Esse subtipo aplica-se se um episódio maníaco fizer parte da apresentação. Podem também ocorrer episódios depressivos maiores.
295.70 (F25.1) Tipo dépressivo: Esse subtipo aplica-se se somente episódios depressivos maiores fizerem parte da apresentação.
Referência Bibliográfica
DSM 5. Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais, 5ª Edição. Lisboa: Climepsi Editores. Baldwin, R.C. (2010).